A profissão que é responsável por todas as outras profissões.
Muitas vezes, somos esse profissional, de forma intencional, passando uma tradição, por exemplo.
O "ensinar", seja remunerado, como vamos falar nessa matéria, ou seja, de forma gratuita, como aquela receita de bolo, aquela dica de limpeza ou até mesmo naquele chazinho milagroso.
Na verdade, ser um professor, ensinar alguém, passar à diante um conhecimento, se pensarmos bem, existe desde o começo da humanidade, isso se não for ainda mais antiga.
Atualmente podemos dizer que temos diversos tipos de professores. Não é mesmo? Pois bem, ontem, dia 27 de janeiro de 2.022, o atual Presidente da República anunciou um aumento de quase 1/3 (um terço) no piso salarial para os professores da educação básica, das escolas públicas, municipais e estaduais. Conforme divulgado, em se tratando do Governo Federal, esse foi o maior aumento concedido desde 2.008, ano do surgimento da "Lei do Piso".
A remuneração de 33,24% deverá acontecer já agora, no salário pago em fevereiro, referente ao mês trabalhado de janeiro, porém, prefeituras e estados podem fazer esse pagamento de forma fracionada, conforme alegação de "desequilíbrio nas contas públicas que podem levar a um colapso".
Devo lembrar que os professores da educação básica de escolas particulares não serão beneficiados com esse aumento.
Conforme Lei Federal nº 11.738/2008, é quem desempenha a atividade de docência ou quem dá suporte na parte pedagógica para esses profissionais, no ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio. Também estão incluídos nesta lista que atua na área de direção ou administração, supervisão, inspeção, planejamento, orientação e coordenação educacional.
Esse reajuste irá beneficiar mais de 1,7 milhão de professores espalhados pelo Brasil, que lecionam para mais 38 milhões de alunos.
Além desses profissionais que são considerados como "ativos", também serão beneficiados os profissionais titulados como "inativos", ou seja, os já aposentados. Conforme o §5°, do artigo 2°, da Lei mencionada acima, os governos estaduais e municipais também deverão passar esse reajuste aos profissionais que já adquiriram o benefício da aposentadoria.
No Brasil, a diferença de salário entre esses professores, divididos por estado, é alarmante. Conforme pesquisa realizada pela empresa "Catho", o Distrito Federal é o estado que tem a maior média de salário entre todos os estados brasileiros, pagando R$ 5.167,64 (cinco mil, cento e sessenta e sete reais e sessenta e quatro centavos).
Logo abaixo, na casa dos R$ 4 mil, temos o estado do Pará, com uma média salarial de R$ 4.341,34 (quatro mil, trezentos e quarenta e um reais e trinta e quatro centavos), o estado do Maranhão, com R$ 4.223,44 (quatro mil, duzentos e vinte e três reais e quarenta e quatro centavos), o estado de Santa Catarina, com R$ 4.219,02 (quatro mil, duzentos e dezenove reais e dois centavos), o estado do Mato Grosso, com a média salarial de R$ 4.187,99 (quatro mil, cento e oitenta e sete reais e noventa e nove centavos) e o estado do Mato Grosso do Sul, com a média de R$ 4.071,85 (quatro mil, e setenta e um reais e oitenta e cinco centavos).
Com remuneração na casa dos R$ 3 mil ,estão os estados do Espírito, Goiás, Rondônia, Roraima, Minas Gerais, Tocantins, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Acre, Paraíba, Bahia, Piauí, e Paraná.
Com a média salarial por volta dos R$ 2 mil estão os estados do Amazonas, Rio Grande do Sul, Sergipe, Ceará e Amapá.
E sendo o estado com a menor média salarial da categoria do Brasil, está o estado do Rio Grande do Norte, com um valor de R$ 1.798,51 (um mil, setecentos e noventa e oito reais e cinquenta e um centavos).
Por Fernando Dias
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