O Bolsa Família teve um reajuste, que é para cobrir o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que é de 4,01% o acumulado do período de julho de 2016 a março deste ano. Sendo assim, a suplementação orçamentária para 2018 ficou sendo de 684 milhões de reais. Com tudo isso definido, desde julho deste ano que o Bolsa Família foi reajustado em 5,67% no valor médio do benefício.
Com esse acréscimo, o valor agora passa de R$ 177,71 para cerca de R$ 187,79. Alberto Beltrame, ministro do Desenvolvimento Social, informou que este aumento para o benefício é graças a uma gestão eficiente dos recursos públicos, pois se não fosse isso, infelizmente não teria como ajustar os valores. Por um período de dois anos, o MDS – Ministério do Desenvolvimento Social – fez uma ampla investigação e conseguiu identificar diversos pagamentos que vinham sendo feitos de forma irregular e eles foram cancelados imediatamente. Quem se sentiu prejudicado, teve o direito de reclamar e estando tudo certo, o benefício foi restabelecido.
Ainda segundo Beltrame, foi feito um saneamento em todos os programas que são vinculados ao ministério e vários benefícios do INSS foram encaminhados para revisões, entre eles o auxílio-doença e até mesmo o Bolsa Família. Com o cancelamento de pagamentos irregulares, foi possível fazer justiça, já que muitas pessoas que realmente precisavam, tiveram a oportunidade de entrar no programa. Outro benefício com esse trabalho é que a fila de espera foi zerada e ainda foi possível garantir um reajuste.
Todos os interessados em receberem o Bolsa Família e que atendam aos critérios, já estão recebendo o benefício, sendo que o tempo de espera foi bem menor do que era antes, quando muitos aguardavam cerca de um ano para ter direito. Atualmente, esse prazo foi reduzido para 45 dias, ou menos. Hoje em dia são transferidos recursos a cerca de 3,7 milhões de família dos mais diversos lugares do país.
Mas a intenção do governo não é só reajustar o valor do Bolsa Família, pois muitas ações têm sido realizadas, visando à autonomia dos cidadãos, assim eles podem adquirir uma renda, por exemplo, tem o Plano Progredir, que desde o ano passado vem oferecendo qualificação profissional e também microcrédito, além de dar todo apoio necessário aos empreendedores, ajudando ainda no encaminhamento de trabalhadores às vagas disponíveis no mercado de trabalho.
Este é um programa de transferência de renda e tem sido um importante aliado no combate à pobreza em todo o Brasil, buscando atuar em três eixos principais, que é o complemento de renda em si, o acesso aos muitos direitos do cidadão e também o trabalho para que as famílias possam se desenvolver e encontrar formas de crescer economicamente.
Para se cadastrar no Bolsa Família é preciso se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, indo até um Cras – Centro de Referência de Assistência Social, ou então se informando na prefeitura municipal.
Para o ministro Alberto Beltrame, o governo federal deve ir além do complemento de renda familiar, tendo também o trabalho de incentivar as pessoas a buscarem formas de deixarem a pobreza e um bom exemplo de como isso pode ser feito é através do programa Futuro na Mão, onde são oferecidas diversas ferramentas e também educação financeira para que os beneficiários possam aprender a economizar e fazer o dinheiro render mais.
Ainda segundo Beltrame, o Bolsa Família é fundamental para combater a pobreza, mas deve vir acompanhado de outros programas que incentivam as famílias a terem sua independência financeira, para não ficarem dependendo desta ajuda do governo. O importante, disse o ministro, é quebrar o ciclo da pobreza, que muitas vezes vai passando de uma geração para outra, assim será possível melhorar a vida de milhões de brasileiros.
Por Por Russel
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