Para quem está pensando em buscar crédito imobiliário para adquirir seu imóvel atualmente, é importante pensar bem duas vezes e analisar de modo bem profundo qual instituição financeira deverá optar para não se arrepender depois ao ter que arcar com juros abusivos na hora de pagar pelo empréstimo.
Uma pesquisa realizada pela revista Proteste na atualidade mostrou que nos diferentes bancos pesquisados, a variação das taxas de juros pode chegar a mais de 200 mil reais, dependendo do valor do imóvel.
A pesquisa foi realizada entre as principais instituições do país: Banco Santander, Bradesco, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Itaú e Banrisul. Ela incluiu não só os juros cobrados por cada uma, mas também o chamado Custo Efetivo Total (CET) que inclui, além destes, a cobrança de taxas referentes a chamadas despesas de financiamento e no qual os juros da dívida também são computados.
A análise de cada instituição mostrou que as diferenças podem ser alarmantes e o consumidor ou cliente da referida instituição nem se dá conta do montante de encargos que é incluído nos valores.
Cada instituição pesquisada oferece a modalidade chamada de SAC, onde os valores da dívida são abatidos ao longo do tempo e o valor das prestações tende a cair com o passar do tempo. Apesar do sistema comum, as instituições pesquisadas mantêm linhas de crédito próprias.
Os bancos públicos são obrigados a seguir as normas de financiamento do governo através do sistema financeiro de habitação, o chamado SFH e, portanto, devem seguir a taxa básica estipulada oficialmente que é de 12% ao ano. Ela é geralmente mais baixa que as praticadas pelas instituições privadas e, neste sentido, a Caixa Econômica se sobressai como a melhor instituição para se obter crédito com juros mais razoáveis.
Além disto, os vários bancos pesquisados costumam variar na exigência de uma entrada inicial que pode variar entre 10 a 20% do valor total do imóvel.
Dentre os bancos pesquisados, o Banco do Brasil apresentou a maior taxa de juros cobrada ao ano (12,50%). No entanto, este valor caiu para o menor patamar entre as instituições pesquisada caso os clientes fosse escritos em programas governamentais de habitação como o Minha Casa Minha Vida (6,7%), atrás inclusive da Caixa (em segundo) com um taxa de 7,2% para os participantes do programa lançado ainda no governo de Dilma.
Por Emmanoel Gomes
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