Uma das principais conquistas dos trabalhadores brasileiros, o salário mínimo, é reajustado anualmente com a base no índice inflacionário apontado pelo IPCA (índice utilizado como parâmetro nacional).
Esse ano, a estimativa é que o reajuste atinja os cofres públicos em mais de R$ 30 bilhões de reais, ainda levando em consideração as variações dos salários estaduais (de cada estado da federação), que alcançam milhões de trabalhadores.
Em vários estados esse reajuste dependeu de extensas rodadas de negociações envolvendo os órgãos representativos dos trabalhadores e entidades patronais.
Desde o dia 1º de janeiro de 2016 o valor do salário mínimo nacional é de R$ 880,00 (11,6% maior que 2015) e os valores regionais e de suas respectivas categorias receberam reajustes conforme as suas possibilidades.
O estado de São Paulo, o maior e mais importante da federação, concedeu um reajuste de 10,5% para os seus trabalhadores, o que significa um salário mínimo correspondente a R$ 1.000,00, em vigor desde o dia 1º de abril de 2016. Para conferir os valores por categoria, clique aqui
Já no estado de Santa Catarina, um acordo foi fechado entre as entidades que representam todas as categorias de trabalhadores e de empregadores com o intuito de criar um consenso que agradasse a todos. O salário mínimo estadual ficou estipulado em R$ 1.009,00, com variações de acordo com a categoria.
No Rio de Janeiro a novidade foi o reajuste dos trabalhadores domésticos, que foi de 10,37%, passando de R$ 953,47 para os atuais R$ 1.052,34.
Já o salário mínimo regional, que alcança mais de 2 milhões de profissionais, teve um reajuste de 9%. Porcentagem considerada tímida, mas de acordo com a atual situação de crise no estado.
Já no Rio Grande do Sul o reajuste do salário mínimo ficou em 9,61%, desde o dia 01/02/2016, aprovado por 38 parlamentares contra 3 que votaram contra.
O valor ajustado teve como base a média dos salários dos trabalhadores do setor privado, atingindo cerca de 1,13 milhão de profissionais.
Obs: os demais estados adotam o salário mínimo nacional de R$ 880,00, sancionado pelo governo federal.
Vivaldo Pereira da Silva
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?