O país vem passando por uma extensa e sofrida crise para a população brasileira, que já sofre há tempos com baixos salários e péssimos serviços públicos, de saneamento básico a educação. Porém, mesmo com todos os problemas, algumas metas são estabelecidas pelos governos estaduais, em relação ao salário mínimo, que no caso de São Paulo, terá um aumento de 10,5% a partir de 1º de abril.
O salário mínimo anteriormente no estado de São Paulo, era equivalente a R$ 905, e com o aumento, passará a ser R$ 1.000, seguindo a Lei nº 16.162, que foi publicada na última terça-feira no Diário Oficial do Estado. A lei é uma medida para aumentar o piso salarial de algumas categorias de trabalhadores, e foi assinada pelo atual governador do estado, Geraldo Alckmin, dividido em duas faixas.
Entretanto, caso a profissão tenha algum piso já definido anteriormente por alguma lei federal ou acordo, o aumento não é válido. O grande foco do aumento são trabalhadores mais terceirizados, como domésticas, trabalhadores da área de limpeza e higiene, motoboys, pescadores, cabeleireiros, entre outros. Esses trabalhadores são referentes a primeira faixa do aumento salarial.
Por outro lado, se geralmente o aumento do salário mínimo é comemorado pelos trabalhadores, muitos questionam tais mudanças, por muitas vezes acabarem gerando diversas demissões pelos encargos que o empregador é obrigado a pagar, o que acaba elevando os custos. Com esse aumento, os custos chegarão a R$ 280, entre INSS e FGTS. Os empregadores terão até a data de 06/05 para poderem realizar o pagamento, que deverá ser feito por meio do eSocial.
A segunda faixa de trabalhadores que irão receber aumento salarial, teve um aumento proporcional de também 10,5%, e abrange profissionais como representantes comerciais, supervisores, agentes técnicos em eletrônica, administradores florestais e agropecuários, entre outros. Essa classe verá seu salário subir dos atuais R$ 920 para R$ 1.017, valor um pouco maior que o da primeira faixa, embora os aumentos sejam proporcionais.
São Paulo, estado mais rico do Brasil, mesmo com a teórica superioridade financeira sobre grande parte do país, possui como visto um salário mínimo apenas um pouco maior do que o salário mínimo nacional, estabelecido atualmente em R$ 880.
Por Paulo Henrique
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?