Brasileiros utilizarão o 13º salário para quitar dívidas

Pesquisa revelou que 74% dos brasileiros assalariados irão destinar o 13º salário para quitar suas dívidas.

Um estudo indica que a maioria dos brasileiros irá utilizar o 13º salário para pagar suas dívidas. A renda extra servirá para tampar parte do rombo que a recessão econômica acusou no bolso do consumidor.

Uma pesquisa divulgada pela Anefac na última segunda-feira (26) revelou que 74% dos assalariados irão destinar o 13º salário para quitar suas dívidas. A mesma pesquisa realizada no último ano obteve um resultado 8,8% menor do que no ano de 2015.

Dentre os trabalhadores que irão pagar suas dívidas com o 13º, 83% estão inadimplentes com o cartão de crédito e o cheque especial e pretendem utilizar os recursos do fim de ano para regularizar a situação com os mesmos.

Entre aqueles que possuíam dívidas com prestações do comércio houve uma redução de 20% se comparado com os números do ano passado (2014).

O maior vilão do encargo de dívidas do consumidor é o cartão de crédito. Do dividendo total, o cartão de crédito representa 44% das dívidas, seguido do cheque especial, com 39%.

Outra má notícia é que caiu o número de brasileiros dispostos a dedicar o salário extra para presentear a família, amigos e entes queridos neste fim de ano. A pesquisa revela que caiu em 27% o número de consumidores dispostos a comprar presentes. Esse número é preocupante para o comércio, que movimentará menos recursos e como consequência irá gerar menos empregos. A crise é, sem dúvidas, uma reação em cadeia.

Caiu também em 27% o número de consumidores que tem a pretensão de poupar parte da renda para quitar suas despesas do começo do ano seguinte.

De um modo geral, a pesquisa realizada pela Anefac revela que aumentou o número de pessoas que pretendem gastar menos no natal e diminuiu o número de pessoas que pretendem gastar mais. Neste ano, 90% dos consumidores pretendem gastar, no máximo, R$ 500,00, contra 87% no último ano.

Esperamos que a economia retome o crescimento em 2016 e que o consumidor tenha maior poder de compra no fim do ano, além de poder honrar com seus compromissos financeiros.

Por André César

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