Inadimplência registrou o índice de 38,9% em setembro

População adulta que está inadimplente no Brasil foi de 38,9% em setembro deste ano, o equivalente a 57 milhões de pessoas.

O atual cenário econômico do Brasil traz diversas consequências de caráter negativo. Um grande exemplo é quanto ao número de brasileiros inadimplentes. Segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, a CNDL, até o mês de setembro 38,9% da população adulta do Brasil se encontrava na lista de inadimplentes. Portanto, isso é o equivalente a 57 milhões de pessoas.

O cenário de inadimplência é bastante preocupante. No mês de setembro, por exemplo, tivemos um aumento de 5,45% de contas atrasadas por parte dos consumidores quando a comparação é feita com setembro de 2014.

Além dos números aqui divulgados, a CNDL também destacou os principais fatores que estão contribuindo com o aumento da inadimplência em 2015: a perda do dinamismo da economia, bem como a piora nas condições do mercado de trabalho.

Outro dado importante está relacionado à quantidade de dívidas individualmente que não foram pagas: foi registrado um aumento de 6,63% em setembro quando a comparação é feita com o acumulado anual.

Em geral a maior parte da dívida é juntamente com os bancos, ou seja, as instituições financeiras do país são os principais cobradores do país. Ao todo, 48,17% é a taxa total da dívida da qual são merecedoras as instituições financeiras. Apenas no mês de setembro tivemos um aumento de 10,32% em tais débitos.

Já em relação à divisão da dívida por regiões, o grande líder de dívida éo Sudeste. No entanto, outras duas regiões se destacam quando o assunto é o crescimento de inadimplentes: Nordeste e Sul registraram aumentos de 7,85% e 6,84%, respectivamente. As outras regiões do país também registraram aumento: o Centro-Oeste teve um aumento de 6,28%; o Norte viu o número de inadimplentes subir em 4,03%; já o Sudoeste obteve um aumento de 3,18%.

Com isso, é esperado que o país chegue ao mês de dezembro com um crescimento do número de inadimplentes na casa dos 6%. Porém, é importante destacar que é bastante comum que as pessoas quitem as suas dívidas no final do ano. Dessa forma, a expectativa proposta pode variar bastante.

Por Bruno Henrique

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