A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou que o IPC-S subiu na 1ª quadrissemana de outubro referente a setembro de 2015, e passou de 0,42% para 0,63%. Essa alta ocorreu em sete capitais: Brasília de 1,24% para 1,69%, Salvador de 0,30% para 0,57%, Belo-Horizonte de 0,27% para 0,48%, Recife de 0,41% para 0,58%, Rio de Janeiro de 0,15% para 0,39%, São Paulo de 0,37% para 0,52%, Porto Alegre de 0,56% para 0,69% e, no geral, o IPC-S passou de 0,45% para 0,63%.
Esse aumento no Índice de Preços ao Consumidor-Semanal (IPC-S) teve como agravante a inflação e a alta dos produtos: alimentação (0,98%), educação (0,91%), roupas (0,78%), habitação (0,77%). Isso fez com que os índices acelerassem os gráficos para cima, gerando as elevações.
Mas o que é o IPC-S e como ele influência na inflação?
Ele foi criado para informar a variação dos preços no comércio e o índice da inflação. É medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é calculado levando-se em conta o 1º dia ao 30º dia do mês e são realizadas pesquisas em vários setores: estabelecimentos, serviços, casas, e grupos envolvendo produtos e serviços, e há a análise geral de 465 itens e subitens.
Com o índice do IPC-S é possível ter uma base e noção do custo de vida no país com rendimentos e médias salariais de 1 a 40 salários mínimos de moradores de capitais. O Banco Central utiliza o IPC-S como dado oficial da inflação no Brasil e através dele é possível analisar se as metas do governo para a inflação estão sendo alcançadas.
Esse índice do IPC-S mostra que a inflação no Brasil está em ascendência, os preços subindo e o custo de vida nas capitais elevado. Os preços da gasolina, derivados e produtos e serviços estão ficando mais caros e a população fica a mercê de uma economia restritiva e abusiva. Se os preços aumentam para o produtor, o repasse vai para o consumidor e este opta por diminuir o consumo, gerando queda do comércio.
Por Marisa Torres
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