Com o crescente aumento da inadimplência provocada pelo agravamento da crise financeira do país, os bancos estão cada vez mais dispostos a renegociar dívidas com os seus clientes.
Como a inadimplência é um fenômeno inevitável no cenário atual da crise no país, o esforço feito pelas instituições bancárias é para evitar que o indicador de inadimplência aumente em uma velocidade ainda maior do que já está acontecendo.
Os esforços são para garantir o pagamento mínimo das dívidas, já que no mês de junho, os calotes vindos das pessoas físicas aumentaram nos bancos, após vários trimestres em redução.
O Banco Central divulgou dados recentes em que se percebe um índice no mercado de crédito com recursos livres com uma queda em seu fechamento do mês de agosto: foram 5,5%, 0,1% a mais que o mês anterior, onde o índice foi de 5,4%. O mês registrou o índice mais alto de todo o ano. O BC registrou também número recorde da taxa de desemprego do brasileiro. No mês de agosto, o número era de 7,6%, o maior número apurado pela Pesquisa Mensal de Emprego, que é realizada desde 2013, pelo IBGE.
Perante esse cenário pessimista, os bancos tentam retomar uma postura de renegociação com os clientes, para ajudá-los também com o controle de suas contas e dar um fôlego a já desgastada vida financeira destes.
Uma das alternativas para renegociação das dívidas é a proposta do banco espanhol, que reempacota diferentes dívidas do cliente em um só empréstimo. Que possui juros e prazos melhores. A iniciativa foi batizada de Crédito sob controle e engloba casos como cartão de crédito, crédito pessoal e cheque especial, que são créditos sem garantia.
Os clientes adimplentes sob o risco de default também ganharão atenção especial dos bancos. A partir do próximo dia 15 de outubro, o banco oferecerá uma opção de renegociação de dívidas pela internet, por meio do Portal da Renegociação, que foi lançado no final do último ano e já fez com que o BB recuperasse quase R$ 1,5 bilhão com cerca de 140 mil inadimplentes, e agora espera aumentar o número arrecadado, incluindo também os clientes adimplentes. Para isso, o sistema analisará o perfil de seus investidores, cruzando diversas informações, para identificar futuros inadimplentes.
Uma das soluções dos bancos para o risco da inadimplência é o crédito pessoal com a garantia do imóvel, chamado de home equity. O crédito oferece prazo mais longo e juros bem menores do que o convencional, porém ainda não caiu no gosto dos brasileiros, pelo medo da perda da casa própria para pagar o empréstimo pessoal.
Por Rodrigo Silva
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