Inflação e atividade econômica do Brasil voltam a piorar

Previsões para o ano de 2915 e 2016 da inflação e do nível de atividade econômica do Brasil voltaram a piorar.

O atual cenário econômico brasileiro é bastante delicado e é esperado que o mesmo piore ainda mais. Segundo o relatório Focus, que são os dados contendo a expectativa do mercado financeiro para a economia brasileira, a inflação e o nível de atividade econômica do país voltaram a piorar nos cenários de 2015 e 2016. Tal relatório possui grande importância, haja vista o mesmo ser realizado com o Banco Central e mais de 100 instituições financeiras do país.

Em relação ao Produto Interno Bruto do Brasil, o relatório Focus destacou que a expectativa dos analistas é de que o mesmo recue 2,8% em 2015. O relatório anterior destacava um recuo de 2,7% do PIB brasileiro em 2015. Caso seja confirmada a retração de 2,8%, teremos nada menos que o pior resultado desde 1990 quando o PIB retraiu 4,35%.

Porém, os resultados negativos não são exclusividades de 2015. Os analistas do mercado financeiro também destacam que o ano de 2016 deve ser marcado por uma retração de 1% no PIB brasileiro. Trata-se da oitava revisão para 2016 que apresenta um aumento do recuo previsto. O resultado previsto para o PIB em 2016 é bastante preocupante, pois no início de 2015 a expectativa era de um crescimento de 1,8%.

Além disso, os analistas do mercado financeiro também revisaram a previsão da inflação para 2015. Com isso, a nova expectativa é que a inflação feche em 9,46% em 2015. Caso essa expectativa venha a se confirmar, teremos a maior taxa para a inflação desde 2002 quando foi registrada em 12,53%.

Os economistas também destacaram que entre os principais fatores para o aumento da inflação está a alta do dólar, bem como a alta dos preços administrados pelo governo, ou seja, telefonia, água, energia elétrica, combustíveis dentre outros.

A previsão da inflação de 2016 também foi revisada e passou de 5,70% para 5,87%. Portanto, tivemos o oitavo aumento da expectativa da inflação de 2016 que vem se distanciado da meta central para 2016: 4,5%.

Por Bruno Henrique

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