A inflação é um assunto que sempre esteve envolvida no cotidiano do povo brasileiro e sempre vem junto com a relação que tem nos produtos que consumimos, tanto que foi realizado um levantamento de dados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o famoso IBGE, e divulgado no último dia 22 de setembro que confirmou que a prévia da inflação ficou com o registro de 0,39% no mês de setembro de 2015 e que ainda chega em 12 meses na marca de 9,57%.
Esse é um valor que por sinal é o mesmo do mês de agosto e o maior quando compararmos com a última alta, que ocorreu no mês de dezembro de 2003, que nessa época ficou registrada em 9,86%.
Para chegar nesses dados foram consideradas as informações do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15, ou simplesmente como é conhecido IPCA-15 (ele é idêntico ao IPCA, que faz a coleta da diferença entre o período que é coletado os preços com a sua abrangência geográfica), que se baseou no aumento em relação aos preços dos produtos que consumimos nos supermercados que ficou nesses 0,39% entre o período que vai de 14 de agosto até 14 de setembro de 2.015. Após isso é feita uma comparação com os dados que foram analisados antes, que eram do período que começava em 15 de junho até 13 de agosto de 2015.
Esse indicador se baseia nas famílias que têm um rendimento que vai de 1 salário até a marca de 40 salários mínimos (R$ 788,00 a R$ 31.520,00) dentro da região das grandes metrópoles que podemos citar as cidades de Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Belém, Salvador, Brasília, Rio de Janeiro, Goiânia, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Belém.
Com isso, podemos notar uma desaceleração, pois no mês de julho esse índice teve uma alta que ficou em aproximadamente 0,43%, sendo que o objetivo do Governo sempre foi de manter a alta dos preços na faixa de 4,5% ao ano, dos quais para o governo dois pontos percentuais podem ser tolerados seja para cima ou para baixo (em outras palavras um aumento ou uma queda).
A inflação deve seguir uma variação que nunca ultrapasse entre os 2,5% e no máximo 6,5%, mas após tudo isso temos uma população que está mudando os seus hábitos na hora da realização das compras.
Por Fernanda de Godoi
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