Governo anunciou corte de R$ 26 bi nos gastos

Medida visa enxugar o orçamento para 2016 e controlar as contas da União para tentar atrair a confiança de investidores de outros países.

O inevitável agora virou um fato. O Governo Federal anunciou que fará um “enxugamento” no orçamento para, para ser mais popular, fará cortes radicais em seus gastos para tentar colocar sob controle as contas públicas da União, que dos últimos meses até aqui, parecem um trem que saiu dos trilhos.  

O valor do corte anunciado para ser posto em prática em 2016 é na ordem de R$ 26 bilhões, incluindo um ajuste em gastos com o que, aos olhos do cidadão, são coisas supérfluas como custos com viagens, jantas caríssimas, diárias em hotel de alto padrão de luxo, além de outras coisas que o Planalto pode passar a viver sem.  

O comunicado dessa economia no orçamento foi feita pelo Joaquim Levy e Nelson Barbosa, ministros da Fazenda e do Planejamento, respectivamente, que juntos chegaram a esse número (R$ 26 bilhões) como o necessário, até o momento, para colocar a casa em ordem.  

O que se chama de colocar a casa em ordem é economizar para dar uma boa elevação do superávit primário e economizar também para pagar os juros de 0,7% já para 2016 sobre o Produto Interno Bruto (que são todas as riquezas que o país adquire das suas transações econômicas internas, somando bens e riquezas).

Ao tornar pública essa medida de economizar, a intenção também é voltar a contar com a confiança de investidores de outros países, que necessitam, ao menos, ver a União se esforçando para colocar suas contas na linha.  

A gota d´água para a urgência da decisão de poupar R$ 26 bilhões veio com o rebaixamento do Brasil diante da instituição Standard & Poor's, entidade que baixou a nota do país no setor de investimento, o colocando como vulnerável para ser um bom pagador e inseguro para se fazer investimentos.  

Com essa decisão, certamente a União conseguiu o pré-requisito para ter o apoio do Congresso Nacional e do Senado para votarem a favor da volta do imposto CPMF (Imposto sobre Circulação de Cheque), podendo assim arrecadar mais e seguir em frente com projetos de âmbito econômico, educacional e social.

Por Michelle de Oliveira

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