Pagamento por carnê ainda é opção para consumidores

Hábitos de compra dos consumidores mudaram, mas a compra com carnê ainda é opção para cerca de 20% dos clientes das lojas.

Os hábitos de compra dos consumidores mudaram muito nas últimas décadas. Com o avanço da tecnologia, da internet e o impressionante crescimento de vendas online, a forma de comprar e de pagar mudou bastante.

Mesmo em lojas físicas, cartões de crédito e débito significam uma boa parcela da forma como se paga. Algumas gerações pouco lembram ou sequer sabem de como era antes da tecnologia tomar proporções gigantes – o pagamento à vista em dinheiro ou parcelado, no carnê. Parece que essa forma de compra parcelada está tão longe e que perdeu totalmente a sua posição. Mas, um estudo recente mostra que, surpreendentemente, a compra com carnê ainda existe e é opção para cerca de 20% dos clientes.

Para quem achava que o carnê havia morrido, essa porcentagem mostra que ele está bem vivo e passa muito bem. De cada 10 brasileiros, 2 compram parcelado no carnê.  

Para os comerciantes, isso pode significar 15% do seu faturamento, e é um recurso muito importante, pois atrai uma classe que tem pouco acesso ao crédito, que é a classe C e D. Como opção ao carnê, alguns comerciantes utilizam a forma de boleto bancário, não sendo preciso, dessa forma, o consumidor se deslocar até o estabelecimento para efetuar o pagamento de seu carnê. Além disso, com o boleto bancário o comerciante diminui os riscos de inadimplência.  

Essa forma de pagamento é uma grande vantagem para os consumidores, mas também traz vantagens aos comerciantes, que é o que representa um menor custo financeiro, uma vez que para qualquer outro tipo de cobranças, pagará taxas de utilização dos serviços.  

Esses dados mostram que mesmo andando na contramão dos avanços, empresas têm mantido uma ótima forma de manter seus clientes e de chegar a clientes que não têm acesso a cartões. 

Na venda parcelada via carnê, os envolvidos escapariam de mais um imposto, o CIS, que seria algo como a antiga CPMF e que o governo cogitou implantar. Acabou recuando, mais pelo atual momento de impopularidade do governo do que pela preocupação com o povo, que teria mais imposto pesando no seu bolso.

Por Elia Macedo

Foto: Divulgação

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