Juros do cheque especial e empréstimo pessoal aumentaram

Em setembro, a taxa de juro do cheque especial foi de 11,9% ao mês, e a do empréstimo pessoal foi de 6,26% ao mês.

Utilizar o crédito do cheque especial nunca foi uma boa opção para o consumidor.  Pior ainda em épocas de crise como a que vivemos. No mês de setembro, a taxa média de juros para o empréstimo pessoal e para o cheque especial tive uma alta, segundo o registrado pela fundação Procon em uma pesquisa divulgada na última terça-feira (dia 8).

Para o empréstimo pessoal, a taxa registrada foi de 6,26% durante o mês, valor bem mais alto do que o registrado no mês de agosto, quando o índice era de 6,23% ao mês. A única alteração de um mês para o outro foi registrada na Caixa Econômica Federal, onde a taxa passou de 4,60% para 4,80% ao mês. Os demais bancos mantiveram a sua taxa.

Já a alta registrada no cheque especial foi ainda maior: uma alta de 11,9% ao mês, logo após registrar 11,67% no mês de agosto.

Os bancos pesquisados que tiveram alta foram o Banco do Brasil, onde a taxa foi de 10,53% para 11,38%, Banco Bradesco, que registrou variação de 11,30% para 11,64%, HSBC, com variação de 13,21% para 13,76% ao mês. Todos os outros bancos mantiveram suas taxas para o cheque especial.

No mesmo dia em que a pesquisa foi realizada, o Copom informou que os juros básicos do país se manteriam em 14,25%, após sofrerem aumento por sete vezes seguidas.

A taxa de juros do país está alta e não tem previsão para baixar. Nesse cenário, o Procon recomenda que o consumidor fique longe de armadilhas do crédito, como as facilidades que os bancos oferecem. Mesmo que pareça um bom negócio, entrar no chamado crédito rotativo pode ser uma armadilha sem volta para alguns consumidores. É aconselhável ficar longe dessas facilidades e até mesmo adiar algumas decisões de consumo que precisem de um crédito específico no momento. Melhor adiar para um momento mais oportuno, dizem os especialistas. É melhor esperar o cenário financeiro do país melhorar e os juros não estarem tão altos, para só então adquirir alguma dessas linhas de crédito, mas sempre com precaução, para não se enrolar.

Por Patrícia Generoso

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