A presidente Dilma Rousseff finalmente assumiu que suas previsões quanto à economia do País estavam equivocadas. Na última segunda-feira (dia 24) a presidente admitiu que suas avaliações da situação do País durante a campanha eleitoral estavam equivocadas e que demorou a perceber a gravidade da crise.
Em entrevista concedida a jornais brasileiros, Dilma afirmou que só percebeu a real situação no mês de novembro de 2014, logo após a sua reeleição. Durante a coletiva à imprensa, explicou a reforma administrativa de seu governo, que pretende cortar 10 dos 39 ministérios existentes atualmente.
A presidente resolveu assumir seus erros, como forma de melhorar sua imagem, pois essa é uma das principais cobranças feitas por sua oposição, e até mesmo por alguns de seus aliados. Dilma, porém, evitou retrucar as críticas ou responder àqueles que querem seu impeachment ou sua renúncia.
Apesar da turbulência que seu governo vem enfrentando, Dilma se mostrou tranquila durante a coletiva e disse estar em uma fase “budista”. A presidente, porém, atacou aqueles que considera estarem acusando o ex-presidente Lula com denúncias de corrupção. Segundo Dilma, a postura estimula a intolerância e é “fascista”.
Embora tenha admitido seu erro em não mensurar a grandeza da crise econômica que o País já enfrentava na época de sua reeleição, a declaração da presidente soa falsa aos brasileiros. Passa pela cabeça de todos os eleitores nesse momento, que a previsão econômica otimista de Dilma na época da corrida eleitoral, tenha sido somente uma forma de esconder suas falhas em sua primeira gestão e garantir um segundo mandato. Se a presidente foi sincera ou não em sua declaração de segunda-feira, raramente saberemos. O que nos resta é saber se as medidas necessárias para frear a crescente crise econômica serão tomadas corretamente e a tempo de evitar maiores consequências para o País.
Quem sabe, se salvar o Brasil dessa crise, fazendo com que o País volte a crescer a níveis aceitáveis, a presidente Dilma finalmente consiga voltar a ter a simpatia dos eleitores e dos aliados políticos.
Por Patrícia Generoso
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