Com a economia do país em crise, e a taxa de juros em alta, é um péssimo momento para se contrair dívidas, segundo os especialistas financeiros. Dívidas como o cartão de crédito, ou o cheque especial, podem em questão de meses, tornar-se uma bola de neve quase impossível de ser liquidada. Para evitar algumas armadilhas, confira as dicas abaixo:
– Faça planilhas de gastos:
Verifique todos os gastos fixos de sua casa: aluguel, financiamentos, mensalidades, contas como água, luz ou telefone, devem estar anotadas e ser consideradas “gastos fixos mensais”. Gastos eventuais, como saídas e viagens e compras supérfluas (roupas ou sapatos) devem ser anotados como “gastos eventuais”. Se a situação financeira não está das melhores, melhor cortar os gastos eventuais e fazer de tudo para economizar nos fixos. O segredo é manter a receita sempre acima dos gastos.
– Tenha uma poupança:
O brasileiro tem o hábito de não possuir reservas, e a qualquer instabilidade financeira, recorre facilmente a armadilhas de altos juros para cobrir as contas. Os especialistas afirmam que todos deveriam ter pelo menos 2 ou 3 meses de salário guardados na caderneta de poupança (investimento com menor risco), para evitar surpresas com alguma eventualidade.
– Avalie a necessidade da compra:
São basicamente três perguntas que o consumidor deve fazer:
– Eu preciso disso?
– Eu tenho dinheiro para pagar isso?
– Tem que ser agora?
Se todas as respostas forem afirmativas, a compra está liberada, mas se uma das perguntas deixou alguma dúvida, melhor adiar a compra para evitar o endividamento, além disso, as condições de pagamento e financiamento devem ser analisadas com calma antes de fechar qualquer negócio.
– Busque descontos:
Se está fazendo uma compra à vista, peça um desconto ao vendedor. A negociação é sempre uma boa arma para economizar algum dinheirinho e evitar surpresas no final do mês.
– Deixe o cartão em casa e diminua seu limite:
Por mais que a compra não seja necessária, a disponibilidade do cartão de crédito e de um limite alto no cheque especial pode gerar a sensação de dinheiro imediato, o que leva ao consumismo exagerado. Quando sair para as compras, leve somente o necessário, em espécie para evitar dores de cabeça no futuro.
As dicas acima são somente uma estratégia para o consumidor evitar maiores gastos. Se você é um consumidor compulsivo, ou se não tem mais controle sobre suas contas o melhor a fazer é uma reeducação financeira mais radical. Cursos como os oferecidos gratuitamente pela BM&FBovespa podem ser uma solução para reorganizar definitivamente seus gastos. Neles, os alunos aprendem estratégias de como evitar dívidas, como economizar e em alguns níveis mais avançados, como fazer investimentos para rentabilizar seu dinheiro.
Por Patrícia Generoso
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