Você é uma daquelas pessoas consumistas e que não conseguem poupar dinheiro? Pois saiba que isso pode ser culpa da genética, pelo menos é isso que defende uma pesquisa realizada pela Universidade de Washington em parceria com a CEIBS (China Europe International Business School).
A pesquisa, que foi realizada pelo professor de economia Stephan Siegel, defende que a relação das pessoas com o dinheiro está muito além dos hábitos de consumo e educação. Segundo o estudo, os genes da pessoa podem influenciar tanto na riqueza como nos hábitos de poupar das pessoas.
Segundo o professor Stephan Siegel, 39% da diferença de quantias poupadas pelas pessoas durante a vida pode ser explicada através da genética. Esta conclusão foi tirada após a pesquisa analisar as declarações de renda de 30 mil gêmeos na Suécia, verificando a quantia gasta, poupada e investida por cada um.
A conclusão da pesquisa foi de que gêmeos univitelinos, que são gerados de um único óvulo e portanto possuem uma carga genética idêntica, possuem comportamentos bem semelhantes com relação ao dinheiro. Já os gêmeos bivitelinos, que são gerados a partir de dois óvulos e portanto possuem carga genética diferente, possuem um comportamento diferente com relação ao dinheiro. Em resumo, isso pode indicar que existe uma influência decisiva da genética na hora de poupar dinheiro.
De acordo com o professor de economia, cada pessoa nasce com uma predisposição genética para poupar. A pesquisa também mostrou que em indivíduos mais jovens a influência genética é maior. Já em indivíduos de meia-idade e mais velhos, esta influência genética é bem menor.
Mas não é apenas a genética que influencia na maneira de poupar. Boa parte dessa característica também vem da educação financeira que o indivíduo recebeu de sua família. Na pesquisa, as pessoas que tiveram acompanhamento financeiro até os 30 anos conseguiram poupar 20% mais do que quem teve menos tempo de acompanhamento.
Por fim, Stephan Siegel também listou outros fatores que são responsáveis pelo nosso hábito de poupar, entre eles estão: sexo, idade, renda, escolaridade e saúde. Estes fatores são responsáveis por 10% a 15% da maneira como economizamos.
Quem quiser conferir mais detalhes sobre esta pesquisa pode acessar o site do Journal of Political Economy (http://migre.me/pMocI), fonte que divulgou com exclusividade a pesquisa. Vale lembrar que para ter acesso à pesquisa completa é preciso pagar o valor de US$ 14,00.
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