Projeção da Selic subiu para 13,50%

Com a nova alta da Taxa Selic houve um aumento de 0,25% em relação à previsão anterior. Para 2016, as especulações apontam uma Taxa Selic de 12%.

Economistas de diversas instituições financeiras fizeram uma projeção de aumento para a taxa Selic para 13,50%. As especulações surgiram através da atual situação do mercado econômico, principalmente após a elevação da taxa básica de juros Selic, feita pelo Banco Central, para 13,25% na última semana, o que gerou maior aperto monetário, segundo os economistas.

Para esclarecer, a Taxa Selic é conhecida também como taxa básica de juros da economia brasileira. Ela interfere diretamente na vida dos brasileiros, pois é utilizada como referência para os empréstimos entre bancos, aplicações feitas por estas instituições bancárias através de títulos públicos federais e também nos juros de empréstimos e financiamentos feitos por pessoas físicas e jurídicas, ou seja, todos nós.

A Pesquisa Focus, do Banco Central, divulgada neste mês, aponta para a expectativa feita pelos economistas, uma vez que os resultados mostraram uma projeção de aumento para 13,50% da taxa Selic até o fim de 2015. É 0,25% maior do que a última previsão.

Para 2016 as especulações apontam para uma queda na taxa Selic, que não deve passar de 12%. O que gera certa desconfiança, uma vez que as projeções econômicas têm sofrido alterações repentinas diante do cenário atual.

Os economistas também projetaram uma expectativa para a inflação, que tem aumentado paulatinamente. A perspectiva para a alta do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) até o fim do ano será de 8,26%. Em relação à pesquisa realizada anteriormente a expectativa subiu 0,01 ponto percentual.

A inflação para o ano que vem manteve a perspectiva de aumento de 5,6%.

Guardadas as expectativas e projeções para as taxas futuras, a boa notícia é que, com o aumento da Taxa Selic, a margem de lucro da caderneta de poupança aumenta. Uma ótima notícia para os investidores tradicionais.

O cenário aponta, mais uma vez, para uma facilidade de endividamento do consumidor, com a alta dos juros e o aumento da margem de crédito do cartão de crédito, que passou de 30% para 40% da folha salarial do trabalhador. Ou seja, o mercado tem oferecido condições para endividamento, em contrapartida reduz o poder de compra do cidadão.

Por André César

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