Venda de títulos do Tesouro Direto bateu recorde

Comercializações ultrapassaram R$ 1 bilhão, sendo que os títulos mais buscados foram os indexados ao IPCA, como o Tesouro IPCA e o Tesouro IPCA com Juros Semestrais.

O volume de comercializações do Tesouro Direto atingiu um recorde histórico em março, ultrapassando R$ 1 bilhão, divulgado recentemente pelo tesouro Nacional. Os resgates foram de R$ 457 milhões, onde R$ 168 milhões relacionados às recompras e R$ 289 milhões foram a respeito dos vencimentos.

Os títulos mais buscados pelos investidores se trataram dos indexados ao IPCA, sendo o Tesouro IPCA, que anteriormente era NTN-B Principal, e o Tesouro IPCA com Juros Semestrais, que anteriormente era NTN-B, onde a participação nas comercializações alcançou 51,0%. Os títulos prefixados Tesouro Prefixado, que anteriormente era LTN, e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, que anteriormente era NTN-F, tiveram 17,3% do total. Os indexados à taxa Selic Tesouro Selic, que anteriormente era LFT, teve 31,8%.

Sobre o prazo de emissão, 15,4% das comercializações no Tesouro Direto no mês foram equivalentes a títulos com vencimentos superiores a 10 anos. As comercializações de títulos com prazos de 5 a 10 anos foram equivalentes a 36,1% e as que tiveram prazo de 1 a 5 anos representaram 48,5%. No mês de março, os títulos públicos do Tesouro Direto tiveram novas denominações para tornar mais fácil para os investidores. O Tesouro Nacional também tornou a fazer recompras diárias dos papéis dos investidores que abandonarem a aplicação, sendo uma alternativa de saída mais eficaz.

Segundo o governo, a alternativa do investidor abandonar a aplicação e fazer a revenda dos papéis para o Tesouro Nacional ocorre todos os dias úteis. No Tesouro Direto, formado em janeiro de 2002, os investidores pessoa física têm a possibilidade de adquirir títulos públicos na internet, através de um banco ou correta, sem necessitar fazer a aplicação em um fundo de investimentos.

É sugerido que os investidores realizem pesquisa nas taxas cobradas pelas corretoras, buscando custos inferiores a 1%, entretanto, existem companhias que não cobram taxas. A aplicação mínima trata-se de R$ 30.

Por Felipe Couto de Oliveira

Tesouro Direto

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