Alimentação consome até 30% do salário mínimo

Preços para produtos como a laranja, banana, feijão, tomate, entre outros, tiveram aumento e o bolso do consumidor vai sentir.

O mais normal seria que os gastos com a alimentação alcançassem apenas 30% da renda mensal, contudo, isto não acontece e as famílias brasileiras tem gastado bem mais do que isso em produtos alimentícios. é preciso considerar que além deste gasto obrigatório, as famílias também devem retirar do seu orçamento, verba para pagar outras contas como luz, prestações, água, entre outros compromissos de índole financeira.  

Para equilibrar as contas no final do mês e não ficar no vermelho, é preciso manter um planejamento inclusive na hora de fazer as compras no supermercado, comprar frutas e verduras frescas tem sido um verdadeiro desafio, principalmente pela elevação dos preços destes produtos.

A laranja aumentou 4,55%, a banana 1,13%, feijão 17,36%, tomate 8,90%. Outros itens da cesta de alimentos que registraram alta nestes últimos tempos foram o óleo de cozinha 6,47%, margarina 2,68%, açúcar 1,90%, pães 2,20%, arroz 1,70%, macarrão 0,90%. Alguns alimentos, contrariando à tendencia marcaram estabilidade em seus preços e outros até conseguiram diminuir os seus valores. No caso do leite e do sal, estes não tiveram alterações nos seus preços, ficando estáveis.

Já a carne e a batata conseguiram alcançar preços mais baixos, em 0,31% e 1,40% respectivamente.   Estes números foram divulgados pela Coordenadoria de Pesquisa, Projetos e Monitoramento da Secretaria de Estado de meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, a Semade.

A pesquisa foi realizada com 15 itens da cesta de alimentos que tem bastante consumo, deste total de produtos pesquisados, foi constatado um aumento importante nos preços de onze.   A ideia de que os custos com alimentação não deveriam superar os 30% do orçamento familiar, fica estremecida quando constatam-se aumentos nos preços de cada um dos itens. Em muitos Estados do país, esta porcentagem é superada chegando a mais de 40%, assim, a única forma de lidar com este período de recesso, taxas altas e preços elevando-se é mantendo o controle das despesas.  

Texto de Melina Menezes.

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