A balança comercial brasileira fechou o mês de fevereiro com um novo déficit. De acordo com os números apresentados no dia 24 de março pelo BC (Banco Central), o déficit registrado chegou aos US$ 6,87 bilhões.
Apesar deste alto índice, o resultado apresentado foi melhor que o especulado por economistas no mês passado, onde a previsão de déficit seria de US$ 7,7 bilhões, já que em janeiro o total de perdas registrado na balança comercial foi de R$ 10,65 bilhões.
No período dos últimos 12 meses, o Brasil negociou US$ 17,53 bilhões a menos com outros países, mesmo assim, abaixo do déficit de US$ 18,97 bilhões registrados no mesmo período de 2014.
Quando se diz que houve um “déficit” nas transações comerciais entre o Brasil e seus parceiros comerciais internacionais, isso quer dizer que o país teve uma despesa superior a sua receita. E para se chegar a estes números, incluem-se dados das importações e exportações, gastos com passeios e translado dos brasileiros no exterior e ainda transferências financeiras entre os países.
No mês de fevereiro, a diminuição acentuada nas exportações de commodities agrícolas (produtos agrícolas produzidos em grande quantidade e negociados em nível mundial – Exemplo: soja, trigo, café, algodão, suco de laranja congelado entre outros) e commodities minerais (minério de ferro, petróleo e outros), fez com que a balança comercial brasileira sofresse um impacto negativo de US$ 2,4 bilhões. Gastos extras com aluguel de equipamentos para plataformas de petróleo no exterior, também contribuíram negativamente com um total de US$ 1,55 bilhão para os resultados da balança comercial brasileira no mês.
O IED – Investimento Estrangeiro Direto foi menor que os 3,2 bilhões de dólares que o mercado esperava. No mês passado o IED total no Brasil foi de US$ 2,76 bilhões.
A balança comercial externa do país fechou o ano de 2014 com uma perda total de US$ 90,94 bilhões.
A divulgação destes prejuízos nas contas externas brasileiras se mostra como mais um fator agravante neste cenário econômico fragilizado e repleto de incertezas, com inflação e tributos altíssimos para a população e também para os empresários e com um nível de desemprego se apresentando cada vez maior em vários setores da economia.
Por André F.C.
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