A inflação oficial brasileira chegou em 1,22 por cento no mês de fevereiro, tendo a principal influência da gasolina. Com isso, o valor que foi acumulado correspondeu ao índice mais alto no decorrer de 10 anos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve um crescimento de 7,70 por cento no período de doze meses até o mês de fevereiro, conforme a divulgação no dia 6 de março, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este foi o aumento de maior impacto no país se for considerado os meses de fevereiro desde o ano de 2003, quando a média de elevação era de 1,57 por cento.
Os valores do IPCA foram mais altos que os dados da pesquisa da Reuters, que previa uma elevação de 1,08 por cento no mês e de 7,54 por cento, no período de um ano.
Após a publicação, a empresa Rosenberg & Associados realizou uma nova análise para este ano de 2015 com a perspectiva do IPCA atingir 7,9 por cento, consistindo em 0,5 ponto percentual acima dos resultados anteriores, com uma elevação de 13,1 por cento dos valores administrados.
Conforme a publicação do IBGE, a gasolina foi a principal responsável por esta elevação da inflação, uma vez que os valores aumentaram 8,42 por cento por causa do crescimento das tarifas das alíquotas de PIS/Cofins.
Por causa do choque de 0,31 ponto percentual, somente a gasolina correspondeu ao índice de um quarto do índice do IPCA em fevereiro. Devido a isto, o grupo Transportes aumentou 2,20 por cento no mês de fevereiro, sendo que no mês de janeiro o índice correspondia a 1,83 por cento.
O setor de Educação teve o aumento de 5,88 por cento por causa dos reajustes que foram feitos no começo de 2015. A energia elétrica está influenciando na inflação, depois que o governo colocou a bandeira tarifária, onde o consumidor irá arcar com as tarifas mais elevadas de geração de energia, em consequência da ausência de chuvas em diversas regiões do país.
Por Felipe Couto de Oliveira
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