Uma recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ou simplesmente IBGE, mostrou que as diferenças financeiras entre classes sociais distintas voltaram a crescer. Segundo o instituto, a renda dos mais ricos cresceu mais que as dos mais pobres, embora esses últimos também tenham tido um leve crescimento ainda se encontram bem atrás dos mais ricos. Além disso, a pesquisa também constatou que a taxa de desemprego cresceu.
Com isso, a pesquisa chegou a uma conclusão um tanto alarmante: quase metade dos brasileiros sobrevive com até um salário mínimo. Essa é uma notícia bastante triste para o Brasil em si, pois mostra, mais uma vez, que o Governo Federal juntamente com os Estaduais e Municipais ainda possuem grande dificuldade em acabar com a desigualdade social e disparidade financeira entre os milhões de brasileiros.
O indicador que mede este tipo de cenário é conhecido como índice de Gini. A pesquisa do IBGE revelou que de 2012 para 2013 o indicador teve uma pequena piora. Para quem não o conhece, saiba que esse índice possui oscilação entre 0 e 1, dessa forma, quanto menor o índice melhor é a distribuição de renda no país. Em relação à distribuição de renda no Brasil, o índice passou de 0,496 para 0,498, ou seja, uma leve piora. Acompanhando as pioras, o índice de Geni responsável por medir as fontes de rendimento como, por exemplo, aposentadorias e transferências do governo acabou passando de 0,504 para 0,505.
Vale destacar que a pesquisa também constatou um leve aumento na renda média do brasileiro, isso de 2012 para 2013. Porém, grande parte desse crescimento ocorreu na parte de cima da pirâmide social, portanto, é uma contribuição para a desigualdade. Um bom exemplo disso é quanto à renda dos 10% mais ricos que subiu 5,7%, enquanto isso os 10% mais pobres observaram uma subida de 3,5%.
No aspecto geral, números absolutos, a renda também teve um aumento de 5,7%, passando de R$ 1.590 para R$ 1.681. No entanto, o número de residências que vivem com até um salário mínimo é de 44,8% entre os 60,8 milhões de domicílios com algum tipo de rendimento.
Por Bruno Henrique
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