O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado na terça-feira (17/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou com um resultado de 0,57%. O dado foi 0,01 ponto percentual menor do que o registrado no último levantamento. O IPC-S avalia sete capitais brasileiras, sendo que, em três, foi registrado queda no índice.
As cidades que tiveram resultado menor se comparado ao estudo de 7 de abril foram Salvador, Brasília e Recife. Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo tiveram crescimento no indicador.
Em Brasília, o índice passou de 0,72% para 0,6%. A desaceleração foi registrada em cinco das oito classes pesquisadas. Os principais destaques foram os grupos Habitação e Educação, Leitura e Recreação, que tiveram variação de 1,5% para 1,17% e de -0,49% para -1,09%, respectivamente. Já as classes de despesa Habitação (1,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,92%), Vestuário (1,06%) e Despesas Diversas (0,88%) sofreram alta.
Já em Recife, o IPC-S passou de 0,79% para 0,59%. Cinco de oito itens pesquisados tiveram retração no indicador, sendo que os destaques foram os grupos Habitação e Alimentação, que passaram de 0,26% para 0,07% e de 1,43% para 0,71%, respectivamente. Foram registradas altas nos segmentos Transportes (1,06%), Despesas Diversas (1,19%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,81%), Vestuário (0,6%) e Alimentação (0,71%).
Na capital gaúcha, o indicador foi de 0,63% para 0,65%. Cinco classes de despesa sofreram alta, sendo que os principais crescimentos foram verificados nos setores de Educação, Leitura e Recreação (que passou de 0,53% para 1,04%) e Despesas Diversas (que foi de 0,47% para 1,52%). Já os setores que sofreram desaceleração foram Vestuário (-0,35%), Transportes (-0,28%) e Comunicação (0,13%).
No Rio de Janeiro, o IPC-S foi de 0,57% para 0,58%. Sete classes registraram alta no indicador, sendo que os destaques ficaram para os grupos Comunicação e Despesas Diversas, que foram de -0,56% para -0,1% e de 0,78% para 1,99%, respectivamente. Os únicos grupos que ficaram abaixo da média foram Alimentação (-0,06%), Transportes (0,49%) e Comunicação, que, apesar da alta, ainda apresentaram resultados negativos.
A capital baiana sofreu uma variação de 0,44% para 0,3%. O indicador sofreu retração em quatro dos oito itens avaliados. As principais quedas foram nos segmentos Alimentação e Habitação, que tiveram, respectivamente, redução de 0,73% para 0,42% e de 0,65% para 0,27%. Já as pressões acima da média foram registradas nos segmentos Saúde e Cuidados Pessoais (0,88%), Despesas Diversas (1,15%) e Alimentação (0,42%).
Em São Paulo, o resultado do IPC-S foi de 0,59% para 0,66% no período avaliado. Seis das oito classes de pesquisa sofreram crescimento, sendo que os segmentos que apresentaram alta foram: Educação, Leitura e Recreação (0,08% para 0,1%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,83% para 0,88%), Habitação (0,68% para 0,88%), Comunicação (-0,69% para -0,44%), Vestuário (1,1% para 1,51%) e Despesas Diversas (0,69% para 0,88%). Os setores de Alimentação e Transportes tiveram queda no indicador, passando de 0,79% para 0,71% e de 0,43% para 0,41%, respectivamente.
Por último, em Belo Horizonte, a variação foi de 0,33% para 0,41%. Cinco itens avaliados sofreram alta, sendo que os destaques foram os segmentos de Vestuário e Despesas Diversas, que foram de 0,47% para 0,72% e de -0,13% para 1,23%, respectivamente. Os grupos que ficaram abaixo da média são Transportes (0,19%), Comunicação (0,2%), Educação, Leitura e Recreação (0,1%) e Alimentação (0,13%).
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