A inadimplência referente à pessoa física continua alta no Brasil, as informações são do Banco Central. Segundo a instituição, apesar da média estável apresentada nos últimos meses, o patamar ainda é considerado elevado, sendo que um dos principais responsáveis por esse resultado foi a alta apresentada pelo spread das instituições bancárias. O spread representa a diferença entre os juros cobrados pelos bancos e taxa Selic.
De acordo com os dados apresentados pelo BC, o número de pessoas devedoras apresentou taxa de 7,6%, enquanto a taxa registrada para empresas foi de 4,1%.
Para Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC, essa aparente estabilidade com relação à inadimplência cresceu gradualmente no ano passado. Mesmo com o crescimento do emprego e da renda, existe uma certa resistência ao declínio desse percentual fazendo com que esses efeitos sejam refletidos nas taxas de juros dos bancos.
Ainda segundo os dados do BC, o spread médio dos bancos teve variação de 27,8% no mês de janeiro e 28,4% em fevereiro. O patamar para as pessoas físicas teve alta de 45,1%.
Maciel atribuiu aos fatores sazonais a responsabilidade por parte da inadimplência, para ele o mês possui maior número de contas a serem pagas como diversos impostos, além de matrículas escolares, entre outras.
Por Joyce Silva
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