O Banco Central reduziu a taxa de juros (Selic) em 0,5% na reunião encerrada na última quarta-feira, 18/01/2012. Essa medida já era esperada pelo mercado e por esse motivo as atenções se voltaram muito mais para a ata, que poderá revelar as intenções do Copom para a próxima reunião, marcada para os dias 6 e 7 de março.
A realidade é que o Copom não tinha outra alternativa, pois muito embora a inflação esteja sob controle (apesar de suas variações pontuais), o cenário externo aponta para uma necessidade de intensificação das relações comerciais internas, ou seja, o Brasil precisa movimentar internamente sua economia para mitigar os efeitos da Crise que se alastra pela Europa.
A redução da taxa básica de juros não tem efeito imediato sobre o mercado e por isso o Copom precisará monitorar todos os principais indicadores da economia de forma minuciosa, possibilitando, na próxima reunião, uma tomada de decisão adequada ao panorama.
O mercado espera por uma nova queda da Selic na reunião de março, mas isso não é consenso entre todos os economistas, já que essa redução elevaria o risco de aumento da inflação em 2013, especialmente se ocorrer uma recuperação muito rápida da economia na Zona do Euro.
Mesmo com a última decisão do BC, o Brasil continua tendo uma das taxas de juros mais altas do mundo (10,5%), o que impacta negativamente na divida interna do país e em todas as relações de investimento da indústria e do comércio.
Para obter mais informações consulte www.bcb.gov.br.
Por Luiz Moreira
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