As preocupações com a alta da inflação estão na ponta da língua dos consumidores. O governo cunhou medidas como restrição ao crédito e aumento da taxa básica de juros da economia, a Selic, para evitar que esse leão volte a rugir em todo o país. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 20 (sexta-feira), em sua página na internet, o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), o qual registrou variação de 0,70% em maio.
O índice apurado se situa, portanto, abaixo da taxa de 0,77% do mês de abril, mas no acumulado do ano o IPCA-15 apresenta resultado positivo de 3,86%, acima da variação do período análogo de um ano atrás (3,16%).
Nos últimos 12 meses encerrados na primeira quinzena de maio, o indicador aglomera taxa de 6,51%, sensivelmente acima dos 6,44% do mesmo intervalo anterior.
O IBGE pondera que a diferença de 0,07% de abril para maio tem por origem, em especial, os índices dos grupos Alimentação e Bebidas, cuja taxa arrefeceu de 0,79% para 0,54%, e Transporte, que recuou de 1,45% para 0,93%.
Variação em recuos também foi constada no grupo Artigos de Residência. Neste caso, o índice cedeu de -0,07% para -0,28%, movimento semelhante ao registrado em Vestuário, de 1,46% para 1,30%, e em Educação, de 0,07% para 0,05%.
No sentido oposto, o IBGE constatou aumento de 0,06% para 0,09% na categoria Educação, de 0,72% para 0,93% em Habitação, de 0,51% para 0,81% no grupo Despesas Pessoais e de 0,57% para 0,96% em Saúde e Cuidados Pessoais.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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