O consumidor, em geral, parece se preocupar com gastos imediatos, ou seja, aqueles que são sentidos diretamente, em poucos segundos, nos bolsos. Obviamente, qualquer despesa a mais causa certa dor de cabeça, mas ao se destacar os combustíveis, por exemplo, é fácil observar matérias envolvendo pessoas indignadas com os preços elevados.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou na segunda-feira (16 de maio) uma série de dados que envolvem não apenas combustíveis, mas uma grande cadeia diretamente envolvida no Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de 15 de maio, cuja taxa subiu de 1,05% para 1,09%.
Dos sete grupos abrangidos pelo estudo, apenas dois tiveram avanço em suas taxas. A categoria Alimentação descreveu salto de 1,26% para 1,52%, enquanto Habitação pulou de 0,63% para 0,76%. No primeiro caso, os progressos em hortaliças e legumes, de 5,7% para 7,89%, frutas, de 0,12% para 0,33%, e alimentos prontos e congelados, de 1,05% para 1,26%, foram os principais motivadores à alta. Na segunda situação destaca-se o incremento nos índices de água e esgoto residencial, de 1,29% para 2,27%, e tarifa de eletricidade residencial, de 1,31% para 1,63%.
Em contrapartida, os grupos Transportes, cuja taxa cedeu de 1,94% para 1,56%, Vestuário, de 1,60% para 1,38%, Despesas Diversas, de 0,76% para 0,61%, Educação, Leitura e Recreação, de 0,35% para 0,26%, e Saúde e Cuidados Pessoais, de 1,06% para 1,04%, foram aqueles que contrabalancearam a tendência de alta do IPC-S.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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