As medidas macroprudenciais de restrição ao crédito, adotadas pelo Banco Central (BC) em dezembro do ano passado, foram levadas adiante como tentativa de frear a alta da inflação. Por esse e outros motivos, mudanças no cenário econômico logo apareceram. Estudo divulgado pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) aponta que as taxas médias de cheque especial e de empréstimo pessoal avançaram em maio.
O levantamento indica que no acumulado de 2010 a taxa média do empréstimo pessoal subiu 0,10%, bem abaixo do índice de 0,33% registrado no período de janeiro a fevereiro de 2010. Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica Federal (CEF), HSBC, Itaú, Safra e Santander foram as instituições com os dados colhidos para o estudo.
A fundação Procon-SP assoalha que o cheque especial acumula, desde janeiro, taxa de 0,35%. Em todo o ano passado o índice chegou a 0,34%.
O HSBC modificou sua taxa de empréstimo pessoal de 4,5% para 4,99% ao mês, alta de 0,49%. O Santander, de 5,63% para 5,99%, incremento de 0,36%, o Itaú de 6,38% para 6,41%, diferença de 0,03%, e o Bradesco, por sua vez, de 6,08% para 6,1% ao mês, avanço de 0,02%.
Diferente das instituições acima citadas, apenas o BB reduziu sua taxa de empréstimo pessoal, de 5,48% para 5,39% ao mês. Os demais bancos, porém, não alteraram seus índices.
Em relação ao cheque especial, os incrementos de taxas ocorreram na CEF, de 7,31% para 7,95% ao mês, no HSBC, de 9,8% para 9,95%, no Itaú, de 8,96% para 8,99%, no Santander, de 9,96% para 9,99%, e no Bradesco, de 8,83% para 8,85%. As outras instituições mantiveram os índices anteriores.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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