O crescimento da economia brasileira expôs uma nova realidade não apenas aos próprios consumidores brasileiros, mas também aos empresários. A população cada vez mais exigente e adepta a adquirir bens e serviços diferenciados passou a obrigar os supermercados, por exemplo, a se adequarem ao ambiente basicamente inédito.
Neste início de semana, a Associação Paulista de Supermercados (APAS) divulgou balanços sobre o panorama brasileiro no setor. Por meio do relatório "Tendências do Consumidor" com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009, a cesta de beleza e higiene cresceu consideravelmente se destacada a classe C. De dois anos atrás para 2010, o volume aumentou 7%, índice pouco inferior aos 8% constatado nas classes D e E.
Esta pequena fatia do levantamento ilustra o otimismo do setor supermercadista para 2011, que prevê avanço de 4% nas vendas gerais em comparação a 2010. De acordo com Sussumu Honda, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), esse avanço precisa acompanhar o endividamento do consumidor, que no ano passado obteve renda média de R$ 2.146, mas que gastou, em contrapartida, R$ 2.171.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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