O consumo das classes mais baixas da sociedade aumentou com astúcia nos últimos meses, motivando ao governo e empresários a estimarem projeções positivas para o futuro, mesmo em meio a uma anunciada desaceleração econômica. O poder aquisitivo em alta, a massa salarial em constante progresso e a diminuição das desigualdades são pontos elucidados sempre que possível em uma análise sobre o cenário brasileiro.
Um levantamento denominado Tendências do Consumidor aponta que as classes D e E são as grandes consumidoras dos dias atuais. Criada pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) em parceria com a Kantar Worldpanel e Nielsen, a pesquisa revela que juntas as duas castas apresentaram aumento de 16% no consumo de serviços e produtos no ano passado, ao mesmo tempo em que as classes A, B e C somaram incremento de 13%.
O estudo indica que nos últimos cinco anos 2,2 milhões de lares brasileiros migraram para a classe média, a nova classe média. Para elucidar em percentuais, significa dizer que os 33% de participação de consumo da classe C no ano de 2005 avançou para 38% em 2010. Perspectivas miram novo aumento: 41% em 2011.
Produtos perecíveis, além de bebidas alcoólicas e não-alcoólicas, foram mais procurados pela classe média. Bom para os supermercados, que cada vez mais apostam no potencial da demanda para veicular promoções e renovar estoques.
De acordo com a pesquisa, cerca de 80% dos consumidores do país transitam por mais de três pontos de comércio para abastecerem suas moradias, crescimento também transpassado no número de vezes em que as pessoas vão aos supermercados, de 106 nos últimos dois anos, para 123 vezes de agora.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Assessoria de Imprensa
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