Todo brasileiro tem direito a moradia, alimentação, acesso a transportes, educação, lazer e entretenimento, saneamento básico e outros recursos garantidos pela Constituição. Mesmo assim, num país de tantas desigualdades é bem comum observar cidadãos transitando pelas ruas em carros luxuosos, enquanto a poucos metros vários grupos de mendigos encontram-se desamparados.
A cesta básica, que compreende itens primordiais para uma existência digna, apresentou decréscimo de preços em 14 das 17 capitais sondadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no mês de abril. A maior baixa, de 7,87%, ocorreu em Salvador, seguida por Recife, com arrefecimento de 3,69%, e Aracaju, onde o recuo chegou a 3,36%.
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica apontou que o maior avanço ocorreu em Porto Alegre, cujo índice constatado foi de 1,34%. Seguiram essa cidade Florianópolis e São Paulo, com aumentos de 0,91% e 0,35%, respectivamente.
Com esses dados em mãos, o Dieese ressalta que a cesta básica de São Paulo ainda é a mais cara do país, com cotação em R$ 268,52, enquanto aos porto-alegrenses o custo subiu para R$ 264,63. No ponto oposto, a cesta mais barata no mês de abril foi a de Aracaju, por R$ 185,88, acompanhada pela de João Pessoa, R$ 198,79, e Recife, R$ 202,03.
O Dieese assinala que o tomate figurou como o principal produto a pressionar o valor da cesta básica para baixo no mês passado, tanto que em 13 dos 17 locais sondados a baixa foi acima de 10%. Em contrapartida, a batata subiu em todos os locais, com destaque para o salto de 43,1% de Curitiba.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Portal Brasil
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