Os consumidores tiveram inúmeras possibilidades de melhorar de vida nos últimos meses desde que a crise financeira global foi superada. Um dos pontos mais positivos em meio ao consumismo exacerbado ocorreu, sem dúvidas, quando se destacou (por várias vezes) o termo confiança.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) ilustrou decréscimo de 1,6% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) entre março e abril deste ano. Os 120,1 pontos do primeiro período foram substituídos por 118,2 pontos no seguinte, em outras palavras, a segunda queda consecutiva do indicador.
De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) decresceu 3,0%, de 145,0 pontos para 140,6 pontos, atingindo portanto, o menor nível desde outubro do ano passado.
O Índice de Expectativas (IE) também caiu no período, porém num patamar menos enfático. De março a abril a queda abraçou taxa de 0,5%, de anteriores 106,8 pontos para 106,3 pontos.
O levantamento também revela que a apreciação sobre a conjuntura econômica no país foi o elemento que mais pressionou a baixa do ICC no mês. O índice de pessoas que estimam a situação atual como boa decresceu de 34,7% para 29,2%, ao mesmo tempo em que a taxa daqueles que a avaliam como ruim saltou de 17,3% para 21,2%.
Os resultados dão um bom entendimento de que o consumidor está atento às novas dificuldades de consumo. Mesmo assim, a aquisição de serviços e bens pouco diminuiu desde que o Banco Central (BC) adotou medidas de restrição ao crédito. A desaceleração econômica está aí, mas deve ser bastante sentida em meados de junho, julho e agosto.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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