A desaceleração econômica está acontecendo. Empresários e consumidores devem experimentar, nos próximos meses, situação diferente da vivenciada no ano passado, quando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) abraçou taxa de 7,5%. O Banco Central (BC) prevê índices de desenvolvimento mais brandos para 2011 e 2012.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acredita que a aceleração de 2011 deve girar em torno de 3,5%, ao mesmo em que a produção da indústria pode atingir patamar de 2,8%. A instituição, no levantamento realizado no último mês de 2010, previa que o PIB cresceria 4,5%.
Convergindo às perspectivas desenvolvidas pelo BC, a CNI estima que a inflação chegue a 6%, contra 5% projetado anteriormente. O principal contribuinte a essa alta deve provir dos preços praticados em serviços, principalmente porque existe, atualmente, boa atuação da demanda interna somada à ausência de trabalhadores qualificados disponíveis, bem como inflação atrelada aos preços.
A confederação acredita que a desaceleração prevista por inúmeros especialistas e entidades ocasionará menor consumismo dos lares brasileiros. As oportunidades de emprego devem diminuir, uma vez que os investimentos, ainda contínuos, estão mais baixos.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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