O pessoal da terceira idade é ávido consumidor. Daqui a poucos anos esse público pode até triplicar de número, obrigando o governo brasileiro a pensar em medidas para não causar um rombo maior na Previdência.
Informações enunciadas na quarta-feira (13) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) assinalam que o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) desacelerou no primeiro trimestre deste ano para 2,18%, contra 2,62% do período igual ao de um ano antes. A variação acumulada nos últimos 12 meses chegou a 5,71%.
O medidor, que examina dados da cesta de consumo de lares majoritariamente circunspectos por pessoas com 60 anos de idade ou mais, registrou baixa de 0,28% entre o último trimestre de 2010 e o período de janeiro a março de 2011.
De acordo com a FGV, das sete classes de despesas sondadas, apenas duas abrangeram baixa, com destaque para Alimentação, ao recuar de 5,15% para 2,63%, seguido por Vestuário, cujo índice baixou de 2,39% para 0,60%.
As outras cinco classes examinadas apresentaram avanço em suas taxas. Em Transportes, o progresso foi de 2,23% para 4,58%, enquanto em Habitação a alta passou de 0,88% para 1,34%. Educação, Leitura & Recreação registrou avanço de 1,87% para 3,19%, Despesas Diversas de 0,85% para 2,79% e Saúde & Cuidados Pessoais de 1,22% para 1,54%.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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