O progresso da economia brasileira expôs, em contrapartida, algumas fragilidades do país. Por inúmeras vezes veículos de comunicação estrangeiros acusaram a nação atualmente dirigida por Dilma Rousseff de apresentar deficiências infraestruturais severas em questões básicas, como saneamento básico, moradia ideal para toda a população, entre outros motes.
Um dos assuntos mais comentados recentemente, porém, partiu do campo empregatício. É certo que a criação de empregos no ano passado bateu recorde (2,5 milhões de vagas formais), mas ao mesmo tempo em que isso fora constatado outro entrave intrínseco prevaleceu: falta de qualificação da mão de obra.
Para sanar essa constatação, Guido Mantega, ministro da Fazenda, afirmou na última sexta-feira (8) que o governo federal está organizando um programa voltado à formação profissional. Durante o anúncio, a autoridade salientou que nas próximas semanas mais detalhes serão emitidos.
Em princípio, dois campos serão abordados pelo programa: ensino profissionalizante e maiores investimentos na formação universitária. Segundo Mantega, ações por meio de investimentos foram realizadas nos últimos anos e, por enquanto, os resultados ainda não apareceram em função de terem partido de níveis baixos.
O governo precisa, de fato, aumentar as ações num curto prazo. A Copa do Mundo está próxima e há quem diga que o país não está adequadamente preparado para receber o mundial de futebol.
Por Luiz Felipe T. Erdei