Nada inédito é o assunto que envolve o Brasil como um dos países com as mais altas cargas tributárias em todo o mundo. É verdade que existem nações com taxas elevadíssimas, mas levando-se em consideração o fator proximidade os consumidores querem mesmo é saber, grosso modo, de seu próprio bolso.
Estimativas creditam que os brasileiros precisam trabalhar aproximadamente 40% de todo o ano para o pagamento de taxas, tributos, impostos e quaisquer outros termos sinônimos. Um dos setores que tem penado com essa recorrência é Alimentação. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a carga tributária sobre os alimentos apresenta 27,5%, em média, do valor total praticado nas mercadorias. Na Suécia, um dos únicos casos mais gritantes em relação ao Brasil, a taxa sobe para 27,56%.
Para João Eloi Olenike, presidente do IBPT, essa constatação ocorre em função de que na grande maioria das nações de primeiro mundo (desenvolvidas) existem desonerações sobre a produção de alimentos ou, então, são cobradas baixas taxas aos fabricantes locais.
A população que já foi às ruas para pedir a saída do ex-presidente Fernando Collor de Melo do poder, a mesma que de vez em quando cobra melhores salários, precisa fazer sua parte em relação aos tributos. Essa dica de cobrança, diretamente, foi dada pelo próprio Olenike.
Se a população se movimentar pelas ruas e até pela rede mundial de computadores, muitos pontos podem ser conquistados. A população de países europeus e até do Oriente Médio têm conseguido seus objetivos em casos recentes, não exatamente estritos à economia.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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