Na análise feita nos primeiros dias de março pelo presidente do Banco Central do Brasil, sobre os dados de crescimento do PIB em 2010 (conforme IBGE), ficou claro que trata-se de um crescimento representativo do quanto o país reagiu bem às crises financeiras ocorridas no período 2008-2009.
Para Alexandre Tombini, o suporte que segurou esse bom resultado foi o fato de que nossa economia continuou sendo movimentada pela demanda doméstica por consumo e produção. O consumo das famílias, que obteve novamente um crescimento positivo – agora de 7% – foi resultado direto do aumento do crédito, do emprego e da renda geral do brasileiro.
O presidente acrescentou que o aumento dos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) no Brasil, que ficou na casa dos 21,8% em 2010, indica “que o empresariado nacional está confiante nas perspectivas para a economia brasileira neste e nos próximos anos”. Aliás, esse aumento no nível de investimentos foi também o que a própria presidente Dilma Rousseff apontou como sendo uma das formas de o Brasil seguir consolidando esse crescimento sadio. Segundo a presidente, investimento aliado ao controle dos preços ao consumidor permitirá que o país cresça sem pressões inflacionárias.
Por Alberto Vicente
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