Ter acesso à alimentação é uma das principais determinações estipuladas na Constituição Brasileira, embora vários habitantes passem por situações como fome e miséria. Divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentou baixa em nove das 17 capitais sondadas no mês de fevereiro.
As principais quedas constatadas pelo Dieese ocorreram em Florianópolis, de 2,07%, e em Brasília, de 2,02%. Em São Paulo a baixa foi bem menor, de 0,03%, ainda deixando a cidade com a cesta mais cara (R$ 261,18) do país em comparação às demais capitais. Imediatamente a seguir aparece Porto Alegre, que após a elevação de 0,71% no percentual em questão o valor da cesta chegou a R$ 256,51.
Por outro lado, Recife, Curitiba e Aracaju foram as regiões de maior destaque na alta do custo da Cesta Básica em, respectivamente, 3,20%, 3,36% e 4,32%.
Esse indicador serve de base para a determinação do salário mínimo ideal para o brasileiro ter acesso a todos os bens e serviços possíveis. Segundo o Dieese ao levar em consideração a cesta de São Paulo por ser a mais cara, o valor do mínimo, em fevereiro, deveria ter chegado a R$ 2.194,18, ou seja, mais de quatro vezes em relação aos R$ 545 do mínimo recém-acordado pelo governo.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Dieese
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