Os bons números da economia brasileira no ano passado foram cruciais para a constatação de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 7,5% no período, conforme anúncio divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira, 3 de março. O índice, deste modo, converge com as expectativas de meses enunciadas pelo Banco Central (BC) e por economistas.
Comunicado divulgado pelo BC salienta que a expansão do PIB ratifica que a economia do país iniciou novo ciclo de crescimento após a célere recuperação dos efeitos gerados pela crise econômica mundial do biênio 2008 e 2009. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dadas oportunidades, relacionava que o colapso seria apenas uma “marolinha”. Mesmo em tom de deboche, sua fala pode ser levada mais a sério.
O BC avalia que a demanda doméstica continua sendo a grande base de apoio da economia, pois o consumo dos lares brasileiros obteve alta de 7%, o sétimo ano consecutivo dessa recorrência. A partir dessa constatação, o aumento do número de empregos ofertados e preenchidos, o crescimento da renda e o acesso ao crédito são, efetivamente, os fatores que estimularam a expansão desse componente.
Como se comportará o país em 2011 diante dos números anunciados? Certamente, a forte base de comparação do ano passado levará alguns índices para baixo, mas nada que desestimule consumidores e empresários. Mesmo com o novo anúncio de alta da taxa básica de juros da economia, a Selic, para 11,75%, é hora de manter tranquilidade e confiança, mesmo que para isso o consumo precise ser reduzido.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Banco Central
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