O reajuste do salário mínimo sempre é controverso. Neste ano, o valor pleiteado pelas centrais sindicais não foi correspondido (R$ 580, depois R$ 560) e após aprovação do Congresso no dia 23 de fevereiro, a importância de R$ 545, acordada uma semana antes, foi mantida.
Muitos partidos e até Guido Mantega, ministro da Fazenda, bateram o pé em torno do valor, que poderia até ter sido mais baixo, em R$ 540. Com as definitivas deliberações e a sanção presidencial até o final desta semana, o novo reajuste deve entrar em vigor já em 1º de março.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) prevê que o impacto causado pelo reajuste será de R$ 1,3 bilhão nos municípios, apenas com seus servidores. Com o valor, aumenta o número de municípios que ultrapassará o limite de gastos com pessoal, com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Os trabalhadores infelizmente terão de se contentar com a alta. Este espaço não visa defender, mas ampliar fatos. Apreciações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) assinala que o mínimo para o trabalhador saciar todas as suas necessidades, desde saúde a entretenimento, ultrapassa R$ 2 mil.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: CNM
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