Num país de tantas desigualdades, a tradicional pirâmide social reflete com precisão cada um dos problemas enfrentados por grande parte da população. No sentido socioeconômico, poucas pessoas têm ótima remuneração, enquanto muitos cidadãos possuem remuneração baixa ou estão desempregados.
Levantamento edificado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) assinala que a ideia de receber um salário mínimo ainda é o grande “objeto” de desejo dos brasileiros em situação de desemprego. Para 40% dos sondados e enquadrados nessa disposição, receber uma remuneração igual ou abaixo do mínimo, que na época estava em R$ 540, é altamente viável.
De acordo com Marcus Amorim, técnico em Planejamento e Pesquisa do instituto, a média salarial do país, com base neste estudo, é baixa mesmo quando confrontada com as das economias de porte semelhante à brasileira.
Outras constatações nada agradáveis e relacionadas aos desempregados se referem, por exemplo, ao tempo em que a pessoa está fora do mercado de trabalho e a escassa qualificação profissional. Aproximadamente 45% das pessoas sem trabalho afirmam estarem em busca de uma oportunidade há mais de um semestre, fato que acarreta perda de contatos profissionais e baixa em suas habilidades.
A problemática relacionada ao desemprego afeta, sobretudo, jovens de 18 a 29 anos. Representando 30% dos consultados no levantamento, 54% afirmaram não ter atividade remuneratória na ocasião da entrevista.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Agência Brasil
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