A pretensão de reajuste do salário mínimo deste ano deve ficar aquém das exigências das centrais sindicais, uma vez que o valor pedido, de R$ 580, é constantemente refutado pelo governo brasileiro, que deliberou alta para R$ 545 desde as primeiras semanas de 2011.
Aparentemente insatisfeitas, a Central Única do Trabalhador (CUT), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e as demais centrais pretendem, realmente, que o reajuste suba para R$ 560, ou seja, R$ 15 a mais em relação ao acordado pelo governo. Segundo Roberto Santiago, deputado federal pelo Partido Verde (PV) e vice-presidente da UGT, a diferença será descontada do reajuste de 2012, estimado em aproximadamente 14%.
Na visão de Santiago, o salário nesse valor é uma opção que dá margem aos trabalhadores que anseiam manter o acordo sobre o salário mínimo e que também precisam recobrar uma dose dos ganhos obtidos pela economia do país ao longo do ano passado.
Nesta semana, é bem provável que o martelo em torno do mínimo seja batido dentro do reajuste de R$ 560, pois, como enfatiza Santiago, os deputados devem atender aos interesses de toda a população – o voto será aberto.
Conforme já previsto anteriormente, dificilmente as centrais conseguiriam uma alta para R$ 580. A Previdência Social já abriga um grande rombo – no futuro o Brasil terá problemas para resolver – e o aumento para cada um dos trabalhadores pesará amplamente nas contas públicas, embora mais dinheiro na economia signifique maior consumo.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Maxpress
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Os Veste calça da Camâra Brasileira, não honra o que tem entre as penas... BANDO DE MARICAS... O delos e de R$ 28.000,00,o que esse veste calça querem mais !!!