Pouca gente espera que uma medida dessas parta do Senado ou da Câmara Federal. Mas o fato é que nesta quinta-feira, dia 10/02, os senadores puseram em prática algo que os Ministérios do Planejamento e da Fazenda do Governo Dilma já estavam atentos: a necessidade de reduzir os custos da máquina do governo. O presidente da casa, José Sarney, anunciou que comecará esse processo atacando duas frentes principais: de um lado adiando o concurso do Senado Federal; de outro, não mais pagando horas extras a funcionários com funções de direção.
Com relação ao não pagamento de horas excedentes a diretores, Sarney lembra que é uma medida salutar porque evita o risco corrente de os próprios funcionários, munidos da autonomia do cargo, serem “os próprios árbitros das avaliações das horas que devam trabalhar”. Por outro lado, adiando a promoção do concurso público, põe por terra a expectativa criada pelos concurseiros de plantão, na disputa por uma das 180 vagas (sem contar cadastro de reserva) anteriormente divulgadas.
Essas medidas, em parte, podem ser consideradas fruto do anúncio do Governo sobre a redução de 50 bilhões de reais nos gastos primários como forma de manter a estabilidade da economia.
Por Alberto Vicente
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