O reajuste do salário mínimo deve ser um tema de longos debates. As centrais sindicais custam a aceitar o valor firmado pelo governo, de R$ 545; querem, na verdade, alta para R$ 580, R$ 70 acima do montante constatado até o final do ano passado. Enquanto as deliberações não chegam ao devido ponto final, o dissídio, ou Convenção Salarial, passa a ser nova pauta.
Exemplo recente é o da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo (Fetiasp). De acordo com seu presidente, Melquíades de Araújo, existe a intenção de reajustar o salário dos trabalhadores do setor de modo a conferir aumento real de 8%.
Para Araújo, o foco da Fetiasp é conquistar alta salarial depois de anos e anos de perdas, e o atual cenário econômico brasileiro é ideal para isso. Caso o aumento real de 8% pretendido seja aprovado, seguirá aos empresários para o início das negociações.
Esse incremento salarial não é a única diretriz almejada, pois entre as reivindicações figuraram piso de admissão de R$ 1 mil, remuneração profissional de R$ 3 mil, além de vale compras de R$ 150 e cesta básica.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Força Sindical
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?