O debate sobre o reajuste do salário mínimo continua em aberto. Reunião entre governo federal e centrais sindicais, ocorrido na sexta-feira (4 de fevereiro), terminou sem novidades. Enquanto o primeiro interessado endossa valor de R$ 545, os demais, por outro lado, almejam avanço para R$ 580, ainda abaixo do prometido por José Serra, ex-candidato à presidência da República, na época da última campanha eleitoral.
A reunião, realizada em São Paulo, contou com representantes de inúmeros ministérios, como é o caso de Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego, Guido Mantega, da Fazenda, e Gilberto Carvalho, da Secretaria Especial da Presidência. Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), ressalta que as centrais sindicais vão fazer uso de todos os mecanismos legais e cabíveis para assegurar aos trabalhadores e aposentados seus direitos. Caso não se chegue a um consenso, assevera, o debate será encaminhado ao Congresso Nacional.
Paulinho da Força, deputado federal e presidente da Força Sindical, afirma que os dirigentes estão inquietados com o início dos trabalhos do governo de Dilma Rousseff. Em contrapartida, Mantega assinala que o governo não possui sobras para elevar o mínimo além de R$ 545.
Quanto mais tempo for levado para se chegar num consenso, mais o governo consegue manter as diretrizes decretadas há poucas semanas. Se algum aumento for concedido, possivelmente não chegará muito além do já acordado.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Maxpress
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