Cada unidade federativa brasileira apresenta comportamentos diferenciados entre si nos quesitos econômico, industrial e sociocultural. Essas características tornam o Brasil “algo” único no mundo, tanto que em várias regiões as origens, sobretudo estrangeira, marcam vasta presença.
Segmentando-se a ideia ao setor industrial e, mais além, ao Rio de Janeiro, constata-se que as vendas reais da indústria carioca encerraram 2010 com avanço de 11,36% em comparação a 2009, deste modo o melhor resultado registrado desde o início da série histórica, em 2003.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, o segmento gerou no decorrer de 2010 cerca de 36 mil novas vagas de trabalho, incremento de 7,4% sobre 2009. Próximo a esse índice configurou-se a massa salarial, que apresentou progresso de 6,94%. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) saltou para 83,14% no ano, contra 80,25% de antes.
Na visão de Guilherme Mercês, gerente de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o ano passado foi distinto devido à recuperação do país ante a crise financeira mundial, bem como pelo poder de compra mais elevado da população e os maiores investimentos observados.
Com este e outros resultados divulgados nas últimas semanas por ‘N’ institutos e especialistas, 2010 não será um ano esquecido, que marcou também a transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para o de Dilma Rousseff, a primeira presidente mulher do país. Muito, aliás, se espera da nova gestão, sobretudo o setor industrial, que vem sofrendo alguns prejuízos pela diminuição da competitividade ante outros países.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: CNI
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