A pluralidade cultural no Brasil é tão vasta que é possível visitar o Japão, no bairro da Liberdade (SP), e no mesmo dia fazer um tour pela Bolívia, no Canindé (SP). Além dessa diversidade, do ponto de vista negativo há muitas outras também, como por exemplo, a socioeconômica, em que muitos cidadãos possuem baixa remuneração e poucos ganham cifras exorbitantes.
Independente da faixa salarial, todos têm direito ao acesso à cultura, saúde, estudo e entretenimento. De acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cada R$ 1 gasto com educação pública suscita R$ 1,85 para o Produto Interno Bruto (PIB). Com esse mesmo valor, de R$ 1, é gerado R$ 1,70 para a saúde.
Com fundamentação em dados de 2006, o Ipea revela que ao confrontar tipos dessemelhantes de gasto social, aquele voltado à educação é o que mais coopera para a expansão do PIB, devido especialmente, a todos os envolvidos no segmento e seus efeitos sobre os diversos ramos econômicos.
De acordo com Jorge Abrahão, diretor de Estudos e Políticas sociais do instituto, a despesa na educação provoca, além de conhecimento propriamente dito, movimentação econômica, pois ao pagar professores o consumo e as vendas se elevam e toda a cadeia fica atrelada.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Ipea
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