O governo já assinalou tal propensão. Parece que 2011 será um ano de normalização, ou seja, o crescimento observado em 2010 não deve se repetir. A preocupação do governo é a de controlar a inflação, tanto que o Banco Central (BC) encabeçou novas medidas para conter o acesso ao crédito, diminuindo, assim, o consumo dos brasileiros.
Prognósticos para o Produto Interno Bruto (PIB) indicam taxa de 4,6% para este ano, bem abaixo dos 7,6% esperados para 2010. Em meio a uma série de especulações e comedimentos, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) constatou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) cedeu 1,5% entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, para 112,8 pontos.
Embora a FGV tenha constatado esse decréscimo, o nível alcançado no mês é superior à média histórica, de 101,6 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA) exerceu pressão e motivou a queda. Entre dezembro do ano passado e janeiro deste, o percentual recuou 3,5% para 112,1 pontos, o menor patamar constatado desde dezembro de 2009.
Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,7% na mesma base comparativa, atingindo 113,6 pontos. Diferentemente do ISA, conquistou o maior nível desde maio do ano passado.
O baque do ISA, em especial, foi fortemente influenciado pelo quesito que examina o coeficiente de satisfação em relação ao cenário atual dos negócios, uma vez que este recuou de 126,9 pontos para 120,0 pontos entre dezembro e janeiro. Em contrapartida, as perspectivas do setor são boas sobre o progresso do panorama dos negócios nos próximos seis meses.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: FGV
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