A economia brasileira incentivou, especialmente no ano passado, investimentos estrangeiros e nacionais. Empresas de países distintos procuraram as terras tupiniquins no intuito de aumentarem seus lucros e expandirem seus campos de atuação. Exemplo recente, já para 2011, é a edificação de três unidades fabris de veículos automotores no interior de São Paulo.
Com a desvalorização do dólar diante do real, o terreno ficou ainda mais fértil. Devido a isso, empresários brasileiros passaram a buscar produtos de preços mais rentáveis no exterior. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), por sua vez, cobra do governo, há muito tempo, medidas para diminuir essa incidência.
No intuito de fomentar ainda mais cobranças desse tipo, no último domingo (30) a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou uma campanha específica, voltada aos parlamentares, para promover e ampliar a competitividade das empresas brasileiras perante as estrangeiras.
A CNI acredita, com isso, que estímulos serão conquistados – desde que grande parte dos parlamentares vote a favor. Na visão de Robson Braga de Andrade, presidente da confederação, o Congresso pode participar ativamente para melhorar a competição das companhias brasileiras ao sancionar diretrizes em torno da alta carga tributária, das exportações e dos investimentos.
O projeto da CNI é robusto, com fundamentação. O maior patrimônio do Brasil são os brasileiros e embora o pedido da confederação e estas palavras finais soem como protecionistas, há espaço para todos, mas deve-se priorizar a população local que, qualificada ou não, pode melhorar os números econômicos em benefício do próprio país.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: CNI
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